ESG: o “S” que fortalece a empresa de dentro para fora

Você já refletiu sobre o verdadeiro significado do “S” em ESG dentro da sua organização? Muito se fala sobre responsabilidade social como sinônimo de projetos comunitários, impacto ambiental e transparência corporativa. Mas existe um ponto muitas vezes esquecido: os colaboradores.

Cuidar de quem faz a empresa acontecer todos os dias é mais do que uma tendência. É uma necessidade estratégica. O social começa dentro de casa, e investir no bem-estar dos funcionários é o caminho mais direto para gerar resultados consistentes.

O social começa nas relações internas

O ESG (sigla traduzida como Ambiental, Social e Governança) deve ser vivido nas atitudes do dia a dia e o pilar social, nesse contexto, representa a maneira como a empresa trata seus próprios profissionais. Saúde física e mental, diversidade, segurança emocional e oportunidades reais de crescimento não podem ser apenas promessas de campanha; estas precisam fazer parte da rotina.

De acordo com a Deloitte, empresas que investem no bem-estar dos colaboradores apresentam uma retenção de talentos 56% maior. Já uma pesquisa da Gallup revela que profissionais satisfeitos faltam 41% menos e têm 59% menos propensão a buscar outra oportunidade de emprego. Esses dados evidenciam uma mudança significativa na percepção sobre o trabalho: se antes um bom salário era o principal critério na escolha de uma empresa, hoje o bem-estar é a prioridade.

Cultura de cuidado: o diferencial que atrai e retém talentos

As novas gerações no mercado de trabalho priorizam a cultura de saúde, ou seja, empresas com propósito, transparência e, principalmente, cuidado com as pessoas. Nesse cenário, adotar uma cultura de saúde e valorização genuína torna-se um verdadeiro diferencial competitivo.

É inquestionável que colaboradores que se sentem escutados e apoiados são mais produtivos, mais engajados e mais dispostos a inovar. E isso se traduz em resultados tangíveis para o negócio: melhora no clima organizacional, menos rotatividade, mais produtividade e fortalecimento da reputação da marca empregadora.

Esse impacto interno se reflete diretamente na forma como a empresa é percebida externamente. Um estudo da Nielsen realizado em 2024 revelou que 74% das pessoas consideram as práticas ESG na hora de decidir se vão ou não investir em uma marca. E quem melhor para influenciar essa percepção do que os próprios colaboradores, que vivenciam a cultura da organização no dia a dia?

Transformando o ESG em ações reais

Implementar o “S” de ESG não é tarefa para um único setor. Requer envolvimento da liderança, visão estratégica e planejamento contínuo. Algumas práticas que fazem a diferença:

• Conhecer a realidade do time: mapeie as principais necessidades e dores dos colaboradores, ouvindo com empatia e agindo com responsabilidade.
• Oferecer acesso real à saúde: soluções como o Senff Saúde tornam esse acesso mais viável, com serviços de qualidade e valor percebido alto, sem comprometer o orçamento da empresa.
• Fomentar diversidade e inclusão: ambientes diversos são mais criativos e inovadores. Criar políticas claras e ações práticas é essencial para gerar pertencimento.
• Desenvolver lideranças humanas: capacitar gestores para atuarem com empatia, escuta ativa e gestão emocional fortalece a base da cultura organizacional.
• Cuidar da saúde mental com prioridade: investir em programas de apoio psicológico e ambientes mais equilibrados é mandatório em tempos de desafios emocionais crescentes.

O futuro das empresas é mais humano

Em um mercado cada vez mais exigente, cuidar das pessoas deixou de ser um diferencial e se tornou pré-requisito. Colaboradores valorizados constroem empresas fortes. Organizações que colocam o bem-estar no centro das decisões se tornam mais resilientes, lucrativas e admiradas.

O ESG é uma ferramenta de transformação. Mas para que ele seja real, precisa partir de dentro. Começa com empatia, se consolida com ações e se perpetua com resultados.